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Uma vida por um amor.

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O sinal para o fim do último tempo já estava para tocar, e eu não conseguia decidir se falaria com ela ou não, eu a observava entre as outras que estavam fazendo educação física, dentre umas 30 garotas, ela tomou minha atenção. O sinal tocou, era tarde demais, estavam todos indo para suas respectivas casas e eu não sabia se a seguiria e falaria com ela, ou se iria para minha casa. Não tive muito tempo então tirei na moeda, cara eu iria atrás e coroa eu iria para minha casa, joguei a moeda para o alto indeciso com o que eu queria que aparecesse. Deu cara – disse para mim mesmo. Não tinha mais o que fazer, já estava decidido. Peguei minhas coisas e segui a garota qual chamou minha atenção.

Em meio à multidão de alunos saindo da escola, achei a garota e comecei a segui-la, ela foi andando normalmente, foi desviando-se das pessoas, indo para a esquina... Ela deveria ir andando para casa, sem problemas então, seria até mais fácil porque assim eu teria mais tempo para criar coragem e falar com a mesma. Continuei seguindo a garota por mais algumas quadras, eu andava meio na diagonal dela, podendo assim enxergar seu rosto.

De repente sua expressão muda completamente, antes calma e alegre, agora vazia e séria. Preocupou-me aquilo, do nada a expressão mudar completamente... Estávamos chegando perto de uma esquina, ela iria atravessar eu acho, mas o sinal estava aberto, sem nem ao menos hesitar atravessou a rua, no exato momento em que um caminhão passava, não sei por que fiz aquilo, nem pensei direito apenas me joguei contra a garota, empurrando-a para o outro lado da rua, pena que não tive a mesma sorte, vejo apenas o caminhão se aproximando em menos de uma fração de segundo eu já havia voado pelo pára-brisa do caminhão e caído ao chão, sinto uma forte pancada ao cair, escuto o barulho do caminhão freando bruscamente, escuto barulho de uma multidão se formando em minha volta e de outra se formando um pouco mais adiante, o que teria sido? A dor da pancada aumentava cada vez mais, abri meus olhos, mas eu via apenas borrões, tudo tremia tudo em dobro. Tentei me mexer, não foi uma boa idéia já que só fez a dor piorar. Meu corpo inteiro latejava de dor, cada centímetro do meu ser estava sendo tomado por uma horrível e insuportável dor. Uma de minhas pernas doía mais, eu sentia meu sangue escorrendo lentamente pela mesma, sentia o sangue escorrer pelo corte e pingar de minha perna ao chão, algo que doía cada vez mais. Minhas costas doíam muito, eu quebrei alguma costela, era impossível não ter quebrado... A dor em minhas costas me impossibilitava de respirar direito, minha perna estava escorrendo sangue, cada centímetro de meu corpo latejava, minha cabeça, impossível descrever o quando doía, vendo tudo isso apenas pensei E é aqui que minha vida acaba. Estirado em meio a uma rua, sangrando até a morte... Não era exatamente o modo qual eu esperava morrer.

Em meio a tudo aquilo ainda não havia escutado ambulância alguma, isso queria dizer que não haveria jeito eu iria morrer, provavelmente por falta de sangue, não havia mais motivos para que eu resistisse, eu apenas iria sofrer mais. Meus batimentos já estavam diminuindo, podia sentir meu pulso enfraquecendo, quase não ouvia os murmúrios ao meu redor, até que escuto uma voz feminina, um choro relutante, eu conseguia ouvir que esta garota lutava para passar, seria ela parente do motorista?

Aos poucos reconheci a voz da garota, era da mesma que eu salvei... Ela estava bem, estava a salvo... E queria me ver? Pude sentir o calor de um corpo, eu podia não ver, mas sabia que era dela, tinha de ser. Senti uma gota pingar em meu peito, logo depois outra pingar em meu rosto, ela estava a centímetros de mim. Quase não sentia mais nada, agora me arrependia de ter me deixado vencer pela dor, eu tinha de ter lutado mais, devia ter feito isso. Mas não fiz.

Enquanto meu coração ia parando de bater aos poucos senti lábios quentes e macios, delicados, mas vorazes tocarem aos meus, queria eu ter forças para retribuir aquele beijo, aquele glorioso beijo que sonhei em receber. E em meio a aquele beijo, meu coração parou completamente, eu havia deixado este mundo por ela.

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Sei que pode não ser o melhor texto de ser lido, mas é bem descritivo.

Caso não saiba, eu participo do blog Divã Cor de Rosa, esse foi o meu post de hoje. Não sei se eu vou dar conta de dois blogs mas.. ah sei lá.. eu só posto lá uma vez por semana então fica mais fácil *--*

Bem, meu chamo Fernanda, duvido muito, mas podem me conhecer do feapenasfe. Para quem não conhece... Eu tenho 13 anos, sou gaucha e moro aqui na capital, Porto Alegre. Sim, deixa ser uma breve apresentação apenas.

Bem eu passei a tarde inteira procurando algum assunto legal para postar, pensei domingo, segunda e hoje, mas não achei nada, até que agora falando com uns amigos me lembrei de algo que minha professora de matemática disse ontem, no primeiro dia de retorno as aulas. (nunca achei que diria isso, mas obrigada Ana Firpo. x.x) Ela falou "Uma vida sem prlanejmentos é uma vida ruim. Uma vida planejada é uma boa vida porque podemos aproveita-la sem nos estressarmos. " Bem, eu não concordo com ela por dois motivos, além de que planejar coisas está contra meus principios, porque toda vez que tentei, não deu certo. E também porque (pelo menos pra mim) planejamos as coisas, e algumas vezes podemos esperar demais delas, podemos achar que alguma coisa será completamente maravilhosa, quando é na verdade apenas boa. Se planejarmos tudo, além de não encontrarmos muitas surpresas em nossa vida, tudo se tornaria uma simples e chata rotina, poderiamos nos acostumar tanto a essa rotina que quando surgisse algo que nos surpreendesse, que quebrasse a rotina, ao invés de aproveitarmos o momento, acabariamos por ficar bravos, por não aceitar essa quebra de rotina. Ou também tem aquela pior possibilidade, e se planejarmos coisas para um mês inteiro por exemplo, ok tudo bem, e se acabarmos por sermos assaltadas a mão armada, e no desespero o ladrão der um tiro que nos tiraria a vida, ou então andarmos onde o chão estava molhado, cairmos, batermos a cabeça e morrermos (ok há uma micro possibilidade de isto acontecer, mas onde quero chegar é que morreriamos assim do nada, por mero acaso). E então como ficariam as coisas que deixamos para fazer, as oportunidades que não aproveitamos por estarmos seguindo nossos planejamentos ? Sei que quando a morte chega é sempre assim, não temos escolha, o que não fizemos, não fizemos e ponto. Mas na minha humilde opinião, planejar a vida é o mesmo que dizer de cara que não vai aproveitar as surpresas que a vida tras, que vai viver como tem de ser, como planejou, sem correr riscos, sem experimentar coisas novas, e então se você planeja sua vida digo duas coisas: 1º parabéns por ter a capacidade de fazer isso e 2º reveja seus conceitos, planejar nos ajuda em algumas vezes, quando se trata de estudar para alguma prova, entregar algo no prazo ou coisas assim, mas também nos atrapalha quando chega algo de surpresa e deixamos passar por não estar no nosso planejamento.

Bem é isso né! Um beijo para todos que lerem e até semana que vem (me sentindo apresentadora)

A esperada cara de boba.

Quais as mudanças que o amor pode fazer em alguém? Muitas vezes, a pessoa fica mais alegre, da importância a coisas que não dava antes, está sempre de bom humor, enfim ela fica mais feliz em todos os sentidos. Isso são apenas as coisas boas que o amor faz. Mas como tudo também tem um lado ruim, pode deixar a pessoa mais possesiva, um pouco mais chata, e algumas vezes mais desconfiada. Quando o amor chega e bate a nossa porta, não escolhemos quem é, nosso coração escolhe, pode não ser o garoto mais bonito ou o mais inteligente, mas com certeza ele terá uma qualidade que o destaque mais entre os outros garotos, seja ser mais romântico, mais alegre, ser bom de papo, o que quer que seja, será algo que o destaque mais para você. Quando o nosso amor está longe, o tempo parece estar parado. Os assuntos que falamos não são mais os mesmos, geralmente tentamos falar de algo que possamos apontar para ele, que possamos destacar algo dele ou coisa assim. Quando vemos ele, ou simplesmente pensamos nele, ficamos com uma cara meia boba, mas apaixonada... então é assim mesmo, quem ama acha tudo isso perfeito. Mas já quem está ao redor dos que amam pode achar tudo lindo, mas precisam ter um pouco de paciência, afinal ... um dia ainda ficaremos com essa cara de boba também.

Tudo isso que estou falando, é pelas minhas experiências como amiga de garotas que o amor já chegou, porque mesmo estando em casa todos os dias, esperando... ele ainda não bateu a minha porta, mas não desisto porque sei que um dia ele vai bater a minha porta.

Bem, sei que esse não é nenhum texto que possam dizer "que lindo Fernanda..." ou coisas assim... mas eu tentei né.

As 23 horas eu fui ao site do depois dos quinze, e vi um concurso, resolvi participar... mas era o último dia então tive pouco tempo para escrever, não acho que eu vá ganhar... mas como eu disse antes, eu tentei .-.



Bem eu amei esse video, pretendo fazer isso.. talvez quando esse surto de gripe passar XD

Algumas vezes latão e outras ouro.


Uma garota que já competiu pra saber quem chamava mais a atenção do menino bonito primeiro, que já competiu quem se sairia melhor em um teste, que já competiu que conseguiria um casaco mais bonito que o da melhor amiga, que já competiu que iria atrair mais olhares naquela festa, que já competiu que chegaria primeiro a tal lugar, que já competiu que conseguiria fazer aquele trabalho melhor...

Uma garota que já magoou algumas pessoas importantes por culpa desta mania de competição, uma garota que já fez mil juras que não iria mais competir, que não iria mais invejar, mas que desandou a chorar quando reparou que estava cometendo o mesmo erro novamente, estava competindo, estava magoando.

Uma garota que já tentou de tudo para não competir mais, mas notou que não tem jeito, porque competir é algo do ser humano, o ser humano necessita competir com os outros para que se sinta bem, para que fique de bem com sua tão gloriosa auto-estima, mas esta garota percebeu também que muitas vezes nestas competições em busca de uma melhor auto-estima acabamos magoando pessoas queridas, acabamos fazendo coisas que não gostaríamos. Uma garota que de tanto errar e magoar, se policia todo o tempo para que não compita mais, que não magoe mais, que não seja quem ela não é em busca da gloriosa auto-estima perfeita.

Uma garota que aprendeu que competir não é tudo e assim ficando algumas vezes com a medalha de latão para ajudar quem gosta, mas também em outras vezes ganhando merecidamente a cobiçada medalha de ouro, porque essa garota também é humana, ou seja, ela também compete.

Uma garota que talvez seja eu.