Olhava pela janela, sem realmente ver a paisagem através do vidro. Ela estava nervosa de mais, tinha medo de mais para sair de meus pensamentos otimistas. Eu já havia me concentrado de mais para conseguir acreditar neles e qualquer coisa poderia me fazer voltar a encarar a dura realidade. A realidade que para mim não passava de algo tão ruim, mas me fizeram acreditar que era o fim do mundo, duas pessoas me fizeram acreditar nisso. Enquanto todas as outras me consolavam dizendo que não era tão ruim, que não era o fim do mundo. Mas para mim era me fizeram acreditar que era.
Eu havia desapontado eles, aqueles que me criaram dizendo que eu seria a filha perfeita, a garota perfeita. Aquela que deveria ter a infância perfeita, ser a pequena bailarina perfeita, mas que se desapontaram profundamente quando desisti do balé, por simplesmente não aturar aquilo. Não era o que eu queria, e sim o que eles queriam. Passada minha infância, lá vinham mais especulações sobre minha pessoa. Eu deveria ter o cabelo perfeito, as amigas perfeitas, ser a primeira da classe, com as notas perfeitas, deveria ter a caligrafia perfeita, em minhas aulas de piano, eu deveria ser a pianista perfeita, tudo que eu fazia tinha que ser perfeito, eles não aceitavam erro algum, mesmo sendo quase imperceptível, não toleravam.
Em meus pensamentos, após muito esforço consegui colocar algumas frases positivas como "acalme-se, deve ser apenas um erro, ele deve ter lido a menção errada.", "Não, ele deveria estar apenas tirando com você, não pode ser verdade.". E estes pensamentos me acompanharam a tarde inteira, a qual passei apenas sentada em frente à janela, eu estava com medo de mais para clicar no site da escola e ver que aquilo era real, mas eu sabia que uma hora eu teria de ver, cedo ou tarde.
E a hora é agora. Pensei comigo mesma ao me levantar e ir em direção ao computador. Eu estava quase suando frio, não pela enorme possibilidade de tirar um conceito baixo, mas sim pela enorme possibilidade de desapontar eles, que sempre acharam que eu seria a garota perfeita.
Sentei-me na cadeira em frente ao computador, apertei o botão para ligá-lo, enquanto lentamente ele ligava, eu já estava imaginando a cena seguinte em minha mente. Eu veria minha menção abaixo da máxima, meus pais veriam também, com isso eu ficaria longe de tudo aquilo que gosto de fazer, ou seja,ficaria sem computador, sem televisão, sem piano, sem mp3, sem nada além de mim mesma. Enquanto eu ia imaginando a reação de meus pais, percebo que o computador já havia ligado, respiro fundo e clico no ícone da internet, esperando ela carregar, milagrosamente ela carrega logo, então eu já nervosa entro no site da escola e clico no boletim. Digito meu nome e minha turma. E espero carregar a pagina com minhas notas.
Lágrimas começam a escorrer de meus olhos ao ver aquelas notas, não sabia se chorava mais, se gritava, não fazia idéia do que fazer. Ao mesmo tempo em que me senti arrasada por saber o que me aguardava assim que meus pais chegassem em casa, estranhamente me senti aliviada. Aliviada por finalmente ter errado algo, quer dizer, por ter feito meu máximo e infelizmente não ter alcançado o máximo.
Ao menos assim meus pais poderiam ver que eu não sou um robô perfeito, e sim uma simples adolescente que erra e aprende com seus erros.
Ou assim espero...
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Olá pessoal, Como vão?
Perdoem-me por não ter conseguido postar semana passada, minha internet estava de tpm. Mas e então, hoje eu tinha meu post pronto, mas então ocorreu o fato citado acima (sim a garota da história mais uma vez era eu) e resolvi desabafar aqui, sei que não ficou bom, mas eu quis realmente fazer um post que não fosse sobre amor, e que a história eu fosse a personagem principal.
Bem, acho que é isso.
Baseado em certos fatos. I
Eu estava aqui e você ali. Não sei como, não sei por que, mas quando olhei para você senti algo diferente. Senti como se fossemos os únicos naquele imenso estabelecimento, embora lotado de gente, nenhuma delas parecia existir no momento em que te vi. Mas isso durou apenas alguns segundos, infelizmente segundos o suficiente para que eu me apaixonasse por ti.
Vi-te sozinho, mas não tive coragem de falar algo, o que eu iria falar? Como iria agir? Eu nunca havia me sentido assim em relação a algum garoto, muito menos a algum qual eu nem conhecia. Seria isso o famoso "amor a primeira vista"? Não sei, mas sei que durante uma semana, durante o intervalo a primeira coisa que eu fazia era procurar por ele, ter a certeza de que ele havia ido para a escola, e poder suspirar quando olhava para aquele sorriso. Com a chegada do fim de semana, procurei me ocupar, tentar te tirar de minha mente esperando que aquilo fosse apenas um sentimento repentino, mas não adiantou, chegou segunda-feira e lá fui eu ansiosa pelo intervalo, para poder ter certeza que você estava lá, ele chegou e fui procurar por ti, e te vi rodeado de gente, rodeado de amigos seus. Foi ai que descobri que era impossível que desse certo entre nós dois. Você um garoto popular, e eu... Uma garota tímida e nerd. Claro, minhas amigas tentaram me incentivar dizendo que era a típica história de amor, um conto de fadas da vida real e tudo mais... O problema é que eu já aprendi que contos de fadas não são reais, histórias de amor foram escritas justamente por não existirem fora das telas ou das paginas dos livros. Tentei te esquecer, mas não conseguia.
continua!
Valor
Chegando em casa, fui empolgada, falar para minha mãe de minha nota na redação, e ai em que ela me da a facada "De quem você copiou ?" . Nossa ! não se fala isso ... E nem havia brincadeira na voz dela. Isso realmente me magoou, depois dessa fui direto para meu quarto, não falei mais com ela, afinal o que mais ela gostaria de destruir ? Minha auto-estima já tinha ido ao chão com essa facada.
Mais tarde quando meu pai chegou, fui mostrar a ele. Ele sim, valorizou minha redação, leu ela e me parabenizou depois. Quando minha mãe viu o comentário que ele havia feito ela foi pegar para ler, mas então eu segurei a folha e disse olhando para ela: "Agora, depois que ele disse que está boa e tudo mais você quer ler não é ? Mas antes quando eu quis te mostrar, você direto me deu aquela facada. Desculpa, mas agora não quero que tu leias." Ela, fingiu-se de brava, mas aquilo não durou porque ela mesma sabia que eu estava certa em agir daquele jeito, espero que da próxima vez em que eu mostrar algum trabalho a ela, ela de o devido valor, isso é.. se eu mostrar novamente algum trabalho a ela.
Manias
ouvir tudo quanto é musica, estar sempre com o ipod ligado, sempre mexer no cabelo, olhar pro lado quando fico brava, comer doce com salgado, ver desenho, olhar filme de terror no cinema, dançar quando escuto musica e estou caminhando pela calçada deserta, sorrir mesmo sem estar tudo bem, olhar pro chão quando estou triste, fazer idiotisse, me vestir de acordo com meu humor, ser otimista com os outros, fazer careta no espelho, dançar quando estou sozinha no elevador, sonhar por horas e horas com o meu amor perfeito, querer que o primeiro beijo seja com alguém que eu goste realmente, admirar quem eu quero sem me importar com a opinião de ninguém, mostrar para as pessoas que eu gosto o quanto eu gosto delas, geralmente não pensar antes de agir, ter ao menos um dia de patricinha (fazer as unhas, passar horas em frente ao espelho fazendo penteados diferentes, reclamar de uma simples mosquinha...) a cada dois ou tres messes, ter o direito de ficar de mau humor, aceitar as coisas como são, geralmente não pensar nos problemas, não falar por vontade própria se algo ta ruim, dizer o que penso, ser sincera, me emocionar com coisas simples, rabiscar palavras sem sentido no caderno, sonhar acordada, imaginar como será o futuro, fazer mil.e.um planos, ligar para alguém só para ouvir o som da voz da pessoa, ter direito aos meus momentos emos, ter direito aos meus momentos alegres, ser eu mesma.
Tudo isso é normal pra mim, sou assim as pessoas gostando ou não .
E pra você.. já parou pra pensar quais são?
Recortes de jornais.
A escuridão do céu noturno cortado pelo brilho do luar que entrava em minha janela e iluminava meu pequeno quarto, meu pequeno refugio. Com a luz do luar já era possível distinguir a mobília, sua localização e suas cores, dava para ver que meu refugio era onde eu me sentia bem, pois era o único lugar em que tudo era do meu jeito, sem mão de ninguém ali no meio, apenas o meu gosto, as minhas coisas. Podiam ser poucas, mas eram minhas.
Podia ver uma cama, um tanto bagunçada com a colcha branca com pequenos detalhes em roxo, ao seu lado uma quase invisível mesinha de cabeceira. O chão coberto por carpete branco, as paredes também brancas. Podia-se ver uma pequena estante improvisada, cheia de livros das mais belas e diversas histórias. Encostado a uma parede, perto da janela de moldura branca, uma pacata escrivaninha, bagunçada para quem visse, mas para mim estava tudo em seu devido lugar, ali estavam escritas das mais diversas histórias, dos mais diferentes poemas e dos mais tristes dramas, ali, naquela escrivaninha era onde eu me encontrava, onde eu desabafava, onde eu passava horas e horas escrevendo. E também ali, naquela pequena escrivaninha, soterrado entre folhas e mais folhas de papeis, uma maquina de escrever, das bem antigas que tocam um sininho ao trocar de linha, era aquela a minha arma, a minha melhor amiga, a que sabia de tudo sobre mim, a que registrava cada momento meu.
Nas paredes, estavam cheias de recortes de jornal indistintos, com figuras e letras, havia também um mural onde estavam algumas fotos, alguns recortes de revistas e vários desenhos, simples e coloridos.
E o último item daquele quarto era um simples guarda roupa, branco e pequeno com as portas fechadas.
Ali havia sido meu refugio por dias, não saia de lá para lugar algum, apenas para ter meus momentos humanos que seriam me alimentar, fazer minhas necessidades e minha higiene. Apenas isso, havia deixado de ir ao mercado por medo de quando eu voltasse você estivesse esperando por mim em meu refugio. Eu queria de tudo, menos de você.
Eu sabia que isso era impossível de acontecer, mas algo em mim dizia que você iria voltar, eu queria que fosse assim. Mas se eu aceitasse isto, seria o mesmo que aceitar que você realmente partiu.
Quatro messes se passaram e nada de noticias suas, nestes quatro messes fiquei trancada em meu refúgio esperando por ti.
Um dia acordei desnorteada, não lembrava quem era, onde estava, nem o que queria, só sabia que eu esperava por algo, por alguém sem saber ao certo quem. Assustada por não saber onde estava, por não reconhecer aquele lugar, que um dia havia sido meu refugio, agora não passava de um simples quarto cheio de lembranças. Olhei para os desenhos, retratavam o passado, havia um de nós dois. Seguido de um que retratava um acidente, e outro de mim só. Nos estranhos recortes de jornais, li um a um. Eram colunas, colunas escritas por mim que retratavam desde o dia em que te conheci até quando entrei em transe por você ter saído de minha vida. Li atentamente cada uma, prestando a atenção em cada palavra, em cada letra. Um parágrafo fez algumas lagrimas escorrerem de meus olhos "Estávamos ele e eu, voltando de uma festa. O clima estava tenso entre nós dois, ele havia bebido demais, e havíamos brigado por lá. Nós dois gritávamos, mas na realidade nenhum se escutava, entre gritos e lagrimas não notamos que o sinal havia fechado, atravessamos a rua quando um caminhão se aproximou. E é só disto que me lembro. Não sei quanto tempo depois, acordei em uma cama de hospital, perguntei por ti, mas ninguém me respondeu. Já havia entendido, você havia partido e me deixado aqui. Ao menos de uma coisa me lembrei, que quando o caminhão se aproximava em alta velocidade eu disse para ti as três mais belas palavras eu te amo e você disse o mesmo para mim."
Quando me dei por mim, meu rosto já estava completamente molhado de tantas lágrimas que escorreram, olhei para o lado e vi você. Esfreguei meus olhos, aquilo não podia ser real, quer dizer, você estava morto. Aproximei-me de ti, estiquei minha mão até a tua, você fazia o mesmo, e foi neste toque em que vi que eu finalmente estava onde eu devia estar. Junto a ti em meu antigo refugio.
Um breve aviso
Bem... E lá se foi minha promessa de tentar postar uma vez por dia, ou ao menos umas quatro vezes por semana .-.
Beeem... Como pode ver, eu fiz algumas mudanças.
Mudei o template, aquele tinha cores demais, me distraia quando eu ia ler por ali.
Tirei o player afinal eu mesma vi que é um saco quando você ta ouvindo musica e daí tem entra em um blog com musica e confunde tudo.
Pretendo catar um bom buscador de imagens, e claro, colocar mais imagens.
Pretendo também pedir para alguém fazer uma bela plaquinha de Link-me para mim *--*
E pretendo colocar mais crônicas que andei escrevendo... Só preciso passá-las para o computador que irão direto ao blog. *--*
E acho que é isso, ah gostaria de avisar que vou sumir (ou seja, tem uma chance de 0,000000009 % de eu postar) até o fim de semana que vem... Estou em época de provas, E tenho aulas aos sábados graças às férias suinicas.
Então... Vou indo, tenho prova amanha e liguei o computador rapidinho para fuçar no blog *------*
Beijos
PS: Caso alguém souber de como fazer a plaquinha comenta e me ensina? Ou faz pra mim? Obrigada dês de já.
Um pequeno gesto que muda tudo.
Como já disse anteriormente.. participo do Blog Divã Cor De Rosa.. e bem, posto lá toda terça feira.. e este foi meu post de hoje:
Nossa, eu fiz de novo... eu falei para mim mesma "Fernanda, depois da aula de piano você vai postar no Divã! " ok, então lá fui eu para a aula de piano... deu tudo errado x.x Mas na volta eu disse para mim de novo "Ok, ok eu preciso fazer o trabalho de artes.. mas depois eu posto no Divã ! "... resultado : liguei o PC, entrei no msn X.X depois tive de ir pro dentista, voltei as 6:30 fiz meu trabalho de artes (que por sinal ta lindo ok?) e aqui estou eu.. postando um pouco mais tarde do que planejei.. mas tudo bem.. antes tarde do que nunca não é mesmo ? XD
Beeem.. voltando da aula de piano percebi.. hoje não é meu dia x.x Quer dizer.. deu muita coisa errada para mim hoje.. quer dizer, tudo começou hoje de manhã (me sentindo contadora de história) quando acordei tarde, fui tomar banho e na pressa peguei o shampo errado, usei aquele baby jonsons(naoseicomoseescreve) mesmo.. ele entro no meu olho T.T fico ardendo pra caramba. ok, depois me arrumei.. e fui pegar os livros para por na mochila, e adivinha ? peguei o errado x.x (mas só descobri na aula já)... a manhã demorou para passar.. como sempre. Depois chego em casa, almoço e tudo mais.. depois vou bem feliz pra aula de piano, torcendo para melhorar meu dia.. quem disse que melhorou ? Não.. não melhorou x.x Errei quase tudo lá, sendo que eu já havia tocado aquela musica várias vezes.. e tinha dado tudo certinho.. mas hoje não deu nem um pouco certo T.T e dai.. voltando para casa pensei no que escrever aqui (sobre dias ruins)... bem meu dia só melhorou as 18:20.. quando vi meus priminhos, e não sei o que, nem como.. mas apenas ver o rostinho deles me animou, me fez esquecer de tudo, me ajudou.
Bem.. o que quero dizer, tipo uma moral ou então só uma observação mesmo.. nem sei XD. é que todos temos dias ruins, fazem parte da vida agente querendo ou não. E não adianta ficar de emburrada o dia todo, já que isso não vai ajudar em nada.. no máximo irá piorar mesmo.. e como aconteceu comigo, quando você menos esperar pode vir algo que te anime.. por mais simples que seja.
Comentem o que acharam :/
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